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7 de maio de 2017

A CAMINHO DO APA, LAGUNA, PARAGUAI - 07 DA COLONIA DE MIRANDA A FAZENDA RETIRO

CAPÍTULO VI 


AS FORÇAS EM OPERAÇÕES NO SUL DA PROVÍNCIA DE MATO GROSSO
A passagem da margem direita à esquerda do Rio Miranda  até a Estância do Retiro 14 a 17 de abril 1867
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Vista Panorâmica atual do Passo do Rio Miranda por onde passaram as Forças em 14 de abril de 1867, partindo da Colônia de Miranda em direção a Estancia do Retiro, Machorra, rio Apa, Forte de Bela Vista, Laguna. Imagem adaptada por José Vicente Dalmolin. Imagem de Satélite. Google Earth Pro. 2017.

PARTE I – Na margem esquerda do rio Miranda
1. Da Colônia Militar de Miranda ao Retiro Monjolinho

a) Ainda novas indecisões do comandante Coronel Camisão

O coronel Camisão, fortalecido na sua primeira resolução, não pode, entretanto, por ombros à empresa sem deixar transparecer algumas das suas antigas vacilações.

A partida fora primeiro fixada por ele mesmo para o dia 13 de Abril; adiou-a para o dia seguinte, posto que desde o amanhecer tudo estivesse pronto e o corpo de exército em ordem de marcha e até só pelo meio do dia foi que declarou a sua nova determinação, entrando a propósito disso em explicações que vieram causar admiração e deram oportunidade a interpretações malignas, principalmente acerca das jornadas que pretendia fazer; dividiram com efeito de tal arte que a coluna chegasse a Bella Vista ou aos arredores, isto é, à fronteira, no sábado de aleluia ou no domingo de páscoa, para que a solenidade ali fosse celebrada:

__ “Assim, diziam os malévolos, os tiros de peça da abertura da campanha hão de ser os mesmos com que a cerimônia religiosa costuma ser acompanhada; a iniciativa da guerra ver-se-á coberta pela festa”! 

O dia 13 foi, pois, ainda perdido, as horas da manhã correram em preparativos de viagem totalmente ociosos e que pareciam não ter outro fim mais que dar ocupação aos soldados. 

De resto estes prestavam-se a isso de muito boa vontade. O hino nacional já se fizera ouvir; uma explosão de entusiasmo acolhera-o. Vários ajudantes de campo foram então, cada qual para o seu lado, ler por toda a parte uma ordem do dia que apelava para o patriotismo dos corpos e recomendava-lhes confiança nos chefes. Enérgicas aclamações ergueram-se ainda depois dessa publicação e foram repetidas muitas vezes, a animação tocara ao auge. Entretanto caía a noite e ficou cerrada sem que o corpo de exército se houvesse movido e viu-se o comandante inquieto como sempre, passear na sombra diante da barraca ainda mais tempo e até mais tarde do que costumava.

No dia seguinte, a força desfilou por diante dele e ele animou-se pouco e pouco. A vanguarda, no entanto, bem podia para logo fazê-lo refletir; pois compunha-se dos homens da nossa cavalaria desmontada. Já ficou dito que não tínhamos mais cavalos, tínhamos perdido todos no Distrito de Miranda com uma epizootia[1] do gênero da paralisia reflexo que tão cruelmente a nós mesmos atacara. Mal existiam ainda alguns muares para o serviço ordinário do acampamento. O elemento de guerra mais necessário nessas regiões, a cavalaria, faltava-nos; dava isso na vista de todos.
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Notas de Referências
[1] NE – Epizootia, O termo epizootia é o conceito utilizado em veterinária para qualificar uma enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se propaga com rapidez, podendo levar a morte ou não. Ocorrências entre outros em Aves, Bovídeo, Canino, Felino, Equídeo. Nos equinos, cavalos, muares é conhecida por Encefalites Equinas. Esta doença é causada por vírus que atacam o sistema nervoso central dos equinos e causam perturbações diversas.
Nos animais doentes o vírus se encontra no sangue, vísceras e medula óssea. É transmitida por morcegos hematófagos, carrapatos e provavelmente mosquitos. Pode contagiar pelas fossas nasais e pelas vias digestivas.
Principais sintomas: No Brasil, especialistas que estudaram a enfermidade descrevem: perturbações na locomoção – incoordenação motora, andar irregular e em círculo; febre (no processo inicial de viremia); hipersensibilidade ao ruído, tato e períodos de excitação com aparente cegueira; sonolência, apatia, quedas frequentes; visão comprometida, daí o nome de “peste-de-cegar”; emagrecimento rápido; pálpebras caídas; apatia e apoio da cabeça nos obstáculos, do que resulta o aparecimento de escoriações mais ou menos extensas. Na última fase o animal deita-se em decúbito lateral completo e debate-se desordenadamente com os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30 cm, em forma de segmento de círculo. A duração da moléstia é de 2 a 7 dias. Adaptado de: https://www.unicruz.edu.br/http://www.saudeanimal.com.br/;http://www.escoladocavalo.com.br. Novembro de 2016
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b) A organização para a marcha e transposição da margem direita à esquerda do Rio Miranda

Todavia o nosso corpo de caçadores, com a diferença de caráter a que se vira forçado a fazer-se, nada perdia no aspecto marcial. 

Depois deles vinha o Nº. 21º Batalhão de linha precedendo uma bateria de duas peças raiadas.

Logo após o Batalhão Nº. 20º.

Depois a segunda bateria igual à primeira. 

Seguida pelo Batalhão de Voluntários da Pátria Nº. 17º.

Enfim as bagagens, os mercadores com a sua gente e o seu material e as mulheres dos soldados em número assaz considerável. 

A nossa ponta de gado ocupava o flanco esquerdo com as carretas de munições de guerra e de boca, massa confusa que estava coberta por poderosa retaguarda.
Imagem Original Lobo Viana. A Epopeia da Laguna. 1938.

Tínhamos diante de nós o rio Miranda e os soldados passaram-no, uns levantando acima d'água as armas, os cinturões e as cartucheiras, outros sobre uma ponte volante que os engenheiros acabavam de construir, tendo por auxiliar nesse trabalho urgente um 2º tenente de artilharia, Nobre de Gusmão, moço oficial cheio de inteligência, o qual mostrou nessa ocasião o zelo de que sempre daí em diante deu boa prova. 

Mais de duas horas foram empregadas na passagem; durante esse tempo o coronel Camisão e o seu estado-maior tinham lido as notícias que a mala de Mato Grosso acabava de trazer. Nenhuma comunicação quer oficial, quer particular relativa à invasão do Paraguai pelo Sul chegara sem dúvida ao comandante, nem cousa alguma que a isso se prendesse de modo positivo; informações, todavia que teriam para nós o maior interesse no momento em que nos abalançávamos[2] a uma operação perigosa sem outra razão ou intuito além de efetuar uma diversão útil ao feliz êxito das nossas armas no Baixo Paraguai.

O coronel admirado e quase ofendido com o olvido e isolamento em que o deixava o governo em tais circunstâncias, fez essa observação em voz alta e percorreu com olhos inquietos o grupo dos seus oficiais, como para certificar-se de que não tinham sido mais favorecidos do que ele; o deparando apenas silêncio assaz significativo voltou-se para o chefe da comissão de engenheiros, levantou o chapéu e disse:

__ “Marchemos! Deus velará por nós”.
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Notas de Referências
[2] NE – O mesmo que ousávamos. Arriscar-se. 
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c) Enfim, marchando à fronteira do Império com a República do Paraguai

Às duas horas da tarde continuamos a marchar, mas com lentidão extrema; o passo dos bois que puxavam a artilharia, regulava o nosso e demais a mais de tempos a tempos tudo parava, porque o próprio coronel, de uma para outra parte com o seu estado-maior entre a vanguarda e a retaguarda, punha-se a examinar os arredores com o óculo de alcance[3], ora com ares distraídos, ora muito atento. Estávamos surpresos, porque se jamais houve campos sem mistério, eram-no os que atravessávamos.

Campos completamente despidos, nem sequer tinham mato rasteiro; haviam-no incendiado por toda a parte, de tal arte que os flanqueadores[4], colocados na ocasião da partida ao longo da nossa coluna para guardá-la, tinham-se nos reunido todos, dispensados de serviço que já não tinha razão de ser.

A nossa gente subia então uma encosta suave que se nos estendia na frente, todas as nossas músicas tocavam árias nacionais e na retaguarda tornavam-se dignos de nota os nossos voluntários vestidos de branco como para uma festa. Parece que o corpo de exército tinha aspecto totalmente militar no seu conjunto; pois o coronel, depois de tê-lo observado algum tempo de uma pequena eminência a qual subira, junto de um cabeço[5], que depois soubemos chamar-se a Vigia, disse com semblante risonho dirigindo-se aos que o rodeavam:

__ “Não se diria que são três mil homens”? Metade deste algarismo estava ainda acima da nossa força real. Tem-se visto sem dúvida homens ainda em menor número afrontarem massas inimigas; é que se haviam dispostos a morrer para honrarem a pátria. Mas, postos de parte esses exemplos de suprema dedicação, não há exemplo de força tão diminuta como a nossa indo lançar-se em território de nação reconhecidamente valorosa e isto com ignorância completa dos lugares e sem esperar socorro de gênero algum. O entusiasmo do capitão Lago apoderara-se de todos nós; o nobre vulto da pátria parecia erguer-se nos diante e chamar-nos em seu auxílio.

Ganhamos ao cair da noite outra eminência, a mesma a que o tenente Benfica dera o seu nome e ao sopé da qual permanecera por tanto tempo de emboscada, como se viu acima. 

Ali tomaram-se todas as disposições necessárias para acamparmos.

A retaguarda apoiava-se no cabeço da Vigia; a segurança em todos os pontos era completa. 

A água, em verdade, não era ali abundante, nem boa; mas podia-se com facilidade obter outra e melhor a pouca distância.

As pastagens pareciam excelentes e os nossos animais, já magros e enfraquecidos, teriam ali podido ganhar alguma força, se nessa mesma noite não fosse dada a ordem para tê-los à soga[6], com razão da proximidade do inimigo.

Mal tínhamos terminado os nossos preparativos e profundo sono não podia deixar de saltear-nos após as fadigas da jornada, quando chegaram da capital notícias com que ficamos vivamente impressionados; condecorações tinham sido concedidas, pelo governo a muitos dentre nós; o acampamento ficou para logo em agitação; só se ouviam as palavras, proteção, preterição, preferência, patronato. Os descontentes eram os que mais alto falavam, sendo em maior número como em tais circunstâncias sucede. Era fora de dúvida que as mãos que tinham distribuído as recompensas eram, como todas, sujeitas a errar e podiam despertar justa queixa e apareceram muitas, mas uma opinião dominante e mais sensata não tardou que se firmasse. Era evidente que a autoridade não nos havia esquecido, já não era pouco. 

Demais as omissões talvez não passassem de adiamentos. Pouco e pouco as susceptibilidades acalmaram-se, e toda essa fermentação do momento em geral não deixou apossar-se no corpo de exército mais do que um argumento de emulação generosa que deu a conhecer, quanto as distinções desse gênero influem sobre as massas, desde que presida a distribuição delas algum sentimento de discrição e de equidade.

A 16 de abril a marcha recomeçou na mesma ordem; a única diferença que havia era que os vários corpos deviam alternar-se de um dia para outro, na vanguarda e no centro, assim como na retaguarda.

Seguíamos uma estrada formada por duas sendas paralelas divididas entre si por três ou quatro palmos de relva, estendendo-se a perder de vista por planícies bem descobertas, raras moitas, raros arbustos apenas se mostravam de longe em longe; só no horizonte havia capões de mato. Ambas as trilhas estavam muito batidas e era visível que mui recentemente ali haviam passado e tornado a passar cavaleiros em bandos numerosos. 

Desse caminho saiam de espaço em espaço outras pegadas de cavalos que se dirigiam para os pontos elevados do solo que permitiam que se avistasse ao longe e já se não podia duvidar de que o inimigo estivesse avisado da nossa marcha e de que fossemos observados.

Esta ideia de uma força inimiga nos arredores preocupou-nos ainda mais ao vermos uma carreta de fábrica brasileira, estragada pelo fogo, a qual achamos atravessada na estrada. 

Tinha ali sido deixada meio inutilizada pelos paraguaios, quando retiravam de Nioac em agosto de 1866 e os nossos soldados do Nº. 21º Batalhão, mandados recentemente reconhecer esse ponto, por gosto de destruição haviam posto fogo a esses restos. Cousa que era agora para lamentar, pois não fora difícil pô-la em estado de servir, ao menos para o transporte dos doentes, para os quais não havia nem carretas nem carros cobertos.
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Notas de Referências
[3] NE – O termo óculos de alcance, é um instrumento de visão, aproximação de pontos distantes para próximo aos olhos. Dotado de uma lente. Podendo ser monocular ou binocular. Nesta época empregava-se o tipo monocular, espécie de luneta.
[4] Flanqueador, de flanco. Em estratégia militar é o combatente que estabelece ligações pela vista entre duas ou mais unidades, progredindo em direções ou itinerários paralelos.
Também num sentido que abrange os militares quando utilizam a chamada manobra de flanco, que é uma técnica ofensiva que possibilita fazer o contorno das alas onde ficam localizadas as tropas inimigas, fazendo o ataque nos flancos, ou seja, ao lado, protegendo então a retaguarda. Vez que a parte lateral, o chamado flanco está sendo atacado, o comandante, conhecido como defensor, possui inúmeras opções de táticas para o combate, tornado assim, uma possível vitória. Adaptado de https://oquee.com/flancos/; https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/flanco. Novembro 2016.
[5] NE - Cabeço, pequeno monte, cume de formato arredondado.
[6] NE – Soga por ser interpretado como manter os animais presos em cordas ou cercados por algum tipo de estaca, lascas de madeiras ou mesmo cordas para mantê-los reunidos em um determinado local.
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PARTE II – Na antiga sede da fazenda de Dona Senhorinha
1) Acampando o Retiro

a) Chegando ao Retiro, antiga Fazenda Monjolinho de Gabriel Francisco Lopes e Dona Senhorinha

Fomos acampar junto do cabeço do Retiro[7], cuja vertente ocupamos na base da qual nasce a ribeira do mesmo nome. A natureza é admirável nesse lugar; a água é bordada por macaubeiras[8] e corre entre margens ligeiramente acidentadas, vestidas de relva curta e fina de belíssima cor verde esmeraldina.

Não longe dali residira outrora essa mesma D. Senhorinha, cuja hospitalidade elogiamos, unida então em primeiras núpcias com um Lopes, irmão do nosso esforçado guia José Francisco, chamado Gabriel Francisco Lopes[9] e falecido em 1849. A viúva, ficando só e com filhos em um território limítrofe, onde nenhuma proteção têm os fracos, fora apanhada e conduzida por uma força paraguaia. Tinham em vista protestar com esta prisão contra o direito que o Brasil dizia ter a um território que, no dizer deles, não lhe pertencia. Reclamada ao cabo de algum tempo pela legação brasileira em Asunción e restituída à liberdade, tinha conforme o costume muito generalizado naquela região, contraindo segundo consórcio com um cunhado, o nosso guia, que a estabelecera na sua estância do Jardim e enfim durante a invasão paraguaia de 1865 fora de novo apanhada e levada novamente ao cativeiro.

Deixamos o Retiro a 17 de abril de manhã e duas léguas adiante, encontramos uma construção em forma de rancho ou cabana que evidentemente acabava de ser ocupada por uma ronda inimiga. Ao lado erguia-se um desses mastros de vigia denominados pelos paraguaios mangrulhos,”el mangrullo”, grosso esteio ou reunião de peças toscas de madeira, acima das quais trepam para ver ao longe nos sítios circunvizinhos. Anteriormente haviam-se adiantado até aí os nossos índios guaicurus em um reconhecimento feito pelo tenente-coronel Enéas Galvão; desta vez os mesmos selvagens nossos aliados deitaram fogo ao mastro e ao rancho.
Ilustração do Observatório Paraguaio “Mangrulho”. Imagem Original Lobo Viana.
 A Epopeia da Laguna. 1938.

Nessa ocasião o coronel foi advertido de que os nossos comboios se haviam enterrado na lama à saída do Retiro e decidiu imediatamente, sem interromper o movimento, que iríamos esperar um tanto adiante; o que fizemos assentando o acampamento no próprio lugar em que existira a estância de Gabriel Francisco. Uma numerosa partida da vanguarda foi posta de observação em uma eminência que dominava a campina.

Era um capitão da guarda nacional do Rio Grande do Sul quem comandava esse destacamento, Delphim Rodriguez Pereira, mais conhecido pelo nome de seu pai, Pisaflôres, homem enérgico, a cuja bravura todos prestavam homenagem. Viam-no então olhar fixamente para as bandas do Oeste, de repente um grito partiu de vários lados a um tempo: 

__ “A fronteira”! 

Da eminência em que estava o posto, avistava-se realmente a mata sombria do Apa, limite das duas nações.

Foi esse um momento solene, uma emoção de que ninguém poderia esconder, oficiais e soldados. O aspecto da fronteira em demandada qual iam impressionou a todos como se fora uma surpresa. E era realmente novo para todos. Alguns tinham-na talvez visto já, mas unicamente com olhos de caçador ou de batedor de campos para quem todo o terreno é o mesmo, a mor parte apenas ouvira falar dela vagamente. E agora ela ali estava diante de todos, como ponto de encontro de duas nações armadas, como personificação presente da guerra.

Vista Panorâmica atual da Estância do Retiro ou Monjolinho, de Propriedade de Senhoria e Gabriel por onde passaram as Forças 1867. Imagem adaptada por José Vicente Dalmolin. Imagem de Satélite. Google Earth Pro. 2017.
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Notas de Referências
[7] NE – Também conhecida como Fazenda Monjolinho. 
[8] NE - A macaúba é uma palmeira comum em toda em toda a região Centro Oeste do Brasil. É conhecida por vários nomes, bacaiuva, bocaiuva, coco-baboso, macaubeiro, coco-de-espinho. É uma árvore que chega a mais de 15 m de altura e com um caule de cerca de 35 cm de diâmetro.
[9] NE – No texto Original está o nome de João Gabriel, como o irmão do Guia e esposo da Senhorinha. Conformes diversos documentos Históricos, entre outros, as petições de Dona Senhorinha, para regularizar a posse das terras, após a sua libertação, final da Guerra e demarcações da fronteira, o nome do seu primeiro esposo foi Gabriel Francisco Lopes e não João Gabriel. Miguel Ângelo Palermo. A Fazenda do Apta (Reclamação de Senhora Maria da Conceição Barboza de Lopes). Documento dirigido aos Senhores Deputados do Congresso Legislativo do Estado de Matto-Grosso. ASUNCIÓN. MP.DE “EL PUEBLO’ - Calle Cerro-Corá Esq. Yegrof – 1894. Gabriel Francisco Lopes fora assassinado por intriga com escravos de sua propriedade. Dona Senhorinha, viúva com três filhos: Antonio, Manoel, Affonso Francisco Lopes (todos pereceram durante a Guerra do Paraguai) casara-se em segunda núpcias com o cunhado, José Francisco Lopes (Guia Lopes) também viúvo e com três filhos: José Francisco Lopes Junior, Theotonia Maria Lopes e Ritta Lopes. Da união entre José Francisco Lopes e Senhorinha Barbosa nasceram os filhos: Izabel Porcina Lopes; Fausta Felisbina Lopes; João José Lopes; Pedro José Lopes; José Francisco Lopes; Bernardino Francisco Lopes;
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