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29 de maio de 2017

150 ANOS DO FALECIMENTO DO TC JUVENCIO MANUEL CABRAL DE MENEZES

"Deixo viúva e seis órfãos. Terão como única herança um nome honrado!".

BREVE BIOGRAFIA DO TENENTE-CORONEL JUVÊNCIO

Denominação Histórica e Estandarte Histórico à 4ª Cia E Cmb Mec

“Companhia Tenente-Coronel Juvêncio

Juvêncio Manoel Cabral de Menezes
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Texto: Monumento Histórico do Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna
Edmilson Lima de Souza e José Vicente Dalmolin, 2016.


a) Histórico[1]

Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes[2]. 

Filho de Manoel Antunes de Menezes, nascido aos 12 de setembro de 1821, na cidade do Rio de Janeiro-RJ e falecido em ação, na Província de Mato Grosso, quando fazia parte das Forças Expedicionárias, durante a Campanha do Paraguai, em 29 de maio de 1867.

Assentou praça pela primeira vez em 03 de março de 1837, aos 16 anos de idade, na Academia Real Militar e cursou a Escola Militar nos anos de 1841 e 1842.

Casado com a Sra. Maria Da Glória Cabral de Menezes, possuindo dois filhos, Ovídio Cabral de Menezes (o mais velho) e Luiz Cabral de Menezes.

Serviu na Fábrica de Pólvoras; Comissão na Província de Alagoas, Santa Catarina, quando demarcou as Terras dadas em Dote à Princesa de Joinville; na Província do Ceará exerceu a direção de Obras contra a seca; serviu por mais de cinco anos na Província do Pará; foi secretário do Corpo de Engenheiros; 3º Ajudante da Diretoria do Arsenal de Guerra da Corte; Diretor Geral do Corpo de Bombeiros da Corte (nomeado em Setembro 1859); e Chefe da Comissão de Engenheiros, junto ao Exército Expedicionário da Província de Mato Grosso.

Possuía o Curso Completo pelo Regulamento de 1839 e Bacharel em Matemática.

Foi condecorado Dignitário da Ordem de Cristo (23 Fev 1846), Dignitário da Ordem de São Bento e Aviz (Set 1857) e Cavaleiro da Ordem da Rosa (21 Abr 1864).

Promovido ao posto de Tenente-Coronel, por merecimento, em 19 de março de 1864.

b) Em Campanha

Durante a marcha para o combate, a Coluna acampara na Colônia Miranda, onde existia um pequeno destacamento militar, atual município de Guia Lopes da Laguna-MS., destruído e queimado pelos paraguaios, por ocasião da invasão. O fornecimento do gado era realizado pelo Guia Lopes, arrebanhado na Fazenda Jardim. A base de apoio logístico, estacionada em Nioaque, informara que os recursos estavam esgotados, não mais podendo prover o suprimento para as tropas, dependendo do recebimento de novos comboios. 

O Coronel Camisão ordenou a reunião da Comissão para, em conselho de guerra, deliberar sobre a possibilidade de um movimento ofensivo e identificar os meios possíveis para o cumprimento da missão. 

Três oficiais da Comissão procuraram retratar a realidade existente, tal qual realmente era: escassez dos víveres, insuficiência de munições, impossibilidade de receber reforços e recursos para o tratamento dos enfermos, ausência absoluta de Cavalaria e desconhecimento do terreno a ser percorrido. Com tais argumentos, procuravam convencer seus companheiros de que a aventura de uma ofensiva iria conduzir a um desastre, com a consequência maior de atrair novamente para o nosso território o invasor paraguaio.

Concluíram pela retirada para Nioaque.

Dois outros membros, porém, divergiram desses pensamentos. Argumentavam sobre a missão recebida pelas Forças, a necessidade de auxiliar o esforço principal da guerra, criando uma outra frente ao norte do Paraguai. Mesmo sendo os meios insuficientes, deveria a coluna prosseguir para o sacrifício total, colocando a honra e o dever acima das contingências.

A discussão propiciou troca de ásperas palavras e recriminações pessoais, fruto das opiniões contrárias e do ardor dos participantes. Até então se mantivera calado o ten.cel. Juvêncio, embora visivelmente comovido. Do seu voto deveria depender o futuro próximo daqueles bravos soldados! 

Encerrada a discussão, o chefe da comissão resumiu os pareceres contrários e acrescentou sua opinião: "Não podia a coluna avançar sem víveres e já não dispunha de mais gado".

Ia continuar justificando o seu parecer, quando aconteceu uma dessas coincidências que, imprevistamente, mudam as opiniões e a prudência humana, dando novo rumo às decisões. O Guia Lopes adentrou ao acampamento, conduzindo um rebanho de gado. Ao ouvir o mugido dos animais, tangidos pelos clamores dos vaqueiros, os soldados responderam com gritos alegres e exultantes. A boiada, conduzida festivamente pelo acampamento, derrubou os argumentos contrários à ofensiva. Era o voto decisivo.

O Presidente do Conselho mandou lavrar a ata da sessão, encarregando o secretário de comunicar ao comandante que a Comissão era unanimemente favorável à marcha para frente, oferecendo os seus esforços para o êxito da operação. E concluiu, como que pressentindo os dissabores a serem enfrentados: "Deixo viúva e seis órfãos. Terão como única herança um nome honrado!".

A coluna estava por atingir a Fazenda da Machorra, situada em território brasileiro menos de dez quilômetros do forte de Bella Vista, construído na margem paraguaia do Rio Apa. A vanguarda, formada pelo 21º Batalhão de Infantaria, distanciara-se demasiadamente, sem perceber as paradas contínuas dos demais Corpos, motivadas por acidentes com as carretas de munição. Isolada, não ouvia as ordens dos clarins. 

O Ten Cel Juvêncio se apresentou para realizar a ligação, transmitindo as ordens para a vanguarda aguardar a aproximação da coluna. Encontrou-a empenhada em combate e, ultrapassando um volumoso ribeirão, reuniu-se ao Tenente-Coronel em comissão Enéas Galvão. Pelas circunstâncias em que o inimigo se encontrava, concordou com o avanço e, em seguida, com a transposição do ribeirão, foi ocupada a fazenda. Ainda encontraram roças cultivadas com mandioca e cana, não destruídas pelos paraguaios.

No dia 21 de abril, os exploradores informaram que o inimigo ateara fogo em todas as casas do forte. Juvêncio, que prosseguia com a vanguarda, adiantou-se seguindo os exploradores e retornou com as informações do que ocorria na frente. O 20º avançou em “marche-marche” para a margem direita do Rio Apa e, com uma descarga de suas armas, colocou em debandada o inimigo, surgindo a euforia da primeira vitória em solo paraguaio, com aclamação ao Imperador, à integridade do Império e às Forças Expedicionárias. O chefe da Comissão de Engenheiros, em momento de grande emoção, realizou o primeiro hasteamento do Pavilhão Nacional em terras paraguaias, sobre o conquistado Forte de Bella Vista.

c) Liderança

O Tenente Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes chefiou a Comissão de Engenheiros das Forças em Operações ao Sul de Mato Grosso. A presença dos engenheiros era necessária, tendo em vista o longo itinerário a ser percorrido até Miranda, destino inicial das forças.

Os caminhos eram desconhecidos, com poucos recursos locais e entrecortados de cursos de água, que os submeteram a inundações periódicas. 

Sob sua supervisão, a Comissão realizou a construção de diversas pontes para a passagem das tropas em rios não vadeáveis, ou improvisou a montagem de balsas para a travessia. Antecipando-se ao deslocamento do Corpo, reconhecia o terreno e preparava locais para acampamento.

Faleceu no dia 29 de maio de 1867, acometido por cólera, logo após a morte do Coronel Camisão, sendo sepultado a seu lado, às margens do Rio Miranda, no atual município de Jardim.

Desde o dia 26 de maio, o Ten Cel Juvêncio estava acometido de “cólera-morbus”. A 29 pela manhã apresentara uma melhora na voz, e livrara-se das terríveis câimbras. Queixava-se, porém, de forte dor no fígado. Constantemente, clamava pela família junto aos membros da Comissão de Engenheiros. 

Veio a falecer às três horas da tarde, depois de entregar pequena bolsa de couro com suas economias de campanha, para ser entregue à sua mulher e aos filhos.

Cumprido o seu dever com a Pátria, voltava-se para a responsabilidade familiar!

d) Reconhecimento 

Com a atribuição da denominação histórica "Tenente Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes", para a 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, o Exército Brasileiro resgatou a homenagem de reconhecimento por força do heroísmo do Chefe da Comissão de Engenheiros: Bravura, Dedicação e Valor.

A Pátria, que lhe cobrou a vida, mostrou-se agradecida.

Relembrando a Retirada da Laguna e a Campanha no Mato Grosso, as seguintes denominações históricas já foram concedidas:

Ø Batalhão "Carlos Camisão" (9º Batalhão de Engenharia de Combate, em Aquidauana-MS); 

Ø Batalhão "Guia Lopes" (9º Batalhão de Suprimentos, em Campo Grande-MS);

Ø Batalhão "Laguna" (44º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cuiabá-MT); 

Ø Batalhão "Visconde de Taunay" (7º Batalhão de Engenharia de Combate, em Natal-RN);

Ø Regimento "Antônio João" (10º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Bela Vista-MS);

Ø Brigada "Guaicurus" (4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados-MS).

e) Inauguração do quadro comemoração ao 193º aniversário de nascimento do Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes, Setembro de 2014.

“Durante[3] a solenidade em comemoração ao 193º aniversário de nascimento do Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes, realizada na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro, na 4ª Companhia de Engenharia e Combate Mecanizada de Jardim, o comandante da referida unidade militar, aproveitou a oportunidade para inaugurar no Salão Nobre de Retrato dos Ex-Comandantes, uma obra fotográfica em homenagem ao herói que teve seu nome imortalizado pela companhia.

A pintura em tela, assinada pela artista plástica Regina Célia Piovezan de Oliveira Gayoso, da cidade de São Paulo, foi reproduzida em tamanho de 2,00cm x 1,20cm, a partir de um retrato cedido pelo tetraneto do homenageado, Eric Cabral de Menezes.

Ao descerrar a placa, juntamente com o neto do Guia Lopes, senhor Renato Francisco Lopes e o comandante do 9º Grupamento de Artilharia de Campanha de Nioaque, Tenente-Coronel Antônio Carlos Cabral da Cunha, o Major Niedson de Carvalho Mendonça ressaltou a sua alegria por este momento tão importante para a organização militar, especialmente pelo fato da mesma estar comemorando seu 29º aniversário de criação em Jardim. “Nos sentimos honrados ao prestarmos nossa homenagem ao Tenente-Coronel Juvêncio, um homem que saiu do conforto de seu lar para viver e trabalhar em prol da paz e deu sua vida, deixando um legado para todos nós”, disse o comandante da 4ª Cia. de Engenharia de Jardim.



Após a inauguração, autoridades civis e militares se dirigiram até o pátio do quartel, onde aconteceu também a formatura e homenagens aos amigos e colaboradores da organização militar jardinense”.



 Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes
Artista plástica Regina Célia Piovezan de Oliveira Gayoso
4ª Companhia de Engenharia e Combate Mecanizada de Jardim
Quadro Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes
Denominação Histórica da 4ª Companhia de Engenharia e Combate Mecanizada de Jardim
À Direita, neto do Guia Lopes, senhor Renato Francisco Lopes, o Major Niedson de Carvalho Mendonça, cmt. 4ª Cia. e o comandante do 9º Grupamento de Artilharia de Campanha de Nioaque, Tenente-Coronel Antônio Carlos Cabral da Cunha.
Fotos – Marcos Barros/2014


f) 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, Resumo Histórico[4]

“Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”


A 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, sediada na cidade de Jardim-MS, foi criada pela Portaria Ministerial Nº 083, assinada em 19 de dezembro de 1985, data de seu aniversário, e obteve autonomia administrativa em 01 de janeiro de 1987, ano em que realizou sua primeira incorporação. 

Sua criação foi vinculada ao projeto de ampliação e modernização do Exército, denominada FT-90 (Força Terrestre 1990).

O seu aquartelamento foi herdado da extinta Organização Militar de Engenharia de Construção, a Comissão de Estradas de Rodagem Nº 3 (CER-3).

A história da 4ª Cia E Cmb Mec, confunde-se com a própria história da cidade de Jardim, da Arma de Engenharia e do Mato Grosso Do Sul.

Em 1937, a 1ª Companhia do 4º Batalhão de Sapadores, que na época tinha sua sede em Aquidauana, instalou-se em terras da Fazenda Jardim para dar continuidade à sua missão de construção das estradas que, de Aquidauana, demandavam a Bela Vista e Porto Murtinho.

Em 1939, o Batalhão em questão, passou a chamar-se 4º Batalhão Rodoviário.

O movimento de construção proporcionou o surgimento do patrimônio de Guia Lopes da
Laguna e Vila Jardim, e posteriormente, a consolidação de cada um como município.

O 4º Batalhão Rodoviário, agora com sede em Jardim, teve o seu nome modificado para CER-3 em março de 1945. A CER-3 encerrou suas atividades a partir de 01 de janeiro de 1984, passando seu material e pessoal para a administração do 9º Batalhão de Engenharia de Construção, com sede em Cuiabá-MT.

De janeiro de 1984 a dezembro de 1986, funcionou no aquartelamento uma residência avançada de Jardim (Res Jim), subordinada ao 9º BE Cnst, última Organização Militar a ocupar as instalações.

Para abrigar esta moderna unidade suas instalações foram completamente remodelada e adaptada.

Como forma de impedir que se perdessem os pontos de referência daquela época, e, também, reverenciar aqueles que aqui trabalharam, sofreram e amaram, no dia 15 de maio de 1993 foi inaugurado um pequeno museu da Comissão de Estradas de Rodagem Nº 3, Museu da CER-3, contendo diversos materiais doados pelos ex-servidores, e das famílias de muitos outros já falecidos.

Em todos esses anos desde a sua criação, favorecida pelos laços históricos, mantém uma perfeita interação nas comunidades locais, tendo recebido inúmeras manifestações de agradecimentos das Câmaras Municipais e entidades em geral.

Cabe destacar ainda que, em Port Nº 166 - Cmt Ex, de 05 de abril de 2000, foi concedida a denominação histórica e estandarte histórico à 4ª Cia E Cmb Mec, “Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”, como justa homenagem ao Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes, heroico Chefe da Comissão de Engenheiros, na epopeia da “Retirada da Laguna”, no ano de 1867.

A região de Jardim foi palco da epopeia da “Retirada da Laguna” por ocasião da Guerra da Tríplice Aliança, tendo o Chefe da Comissão de Engenheiros das Forças em Operações ao Sul de Mato Grosso, o insigne Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes, sido sepultado às margens do rio Miranda, onde se encontra preservado o Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna[5].

= 0001 =
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
COMANDO MILITAR DO OESTE
9ª RM/9ª DE – 4ª BDA C MEC
4ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE MECANIZADA

QUARTEL EM JARDIM–MS, 05 DE JANEIRO DE 1987 (SEGUNDA-FEIRA)
BOLETIM INTERNO Nº 001
Para conhecimento da Companhia e devida execução, publico o seguinte: (...)

3ª P A R T E
ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS
01. 4ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE MECANIZADA

a. CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO – De acordo com a Port Min nº 83 – Res. de 19 Dez 85.

b. INSTALAÇÃO – Seja instalada nas instalações da CER/3, em JARDIM–MS., de acordo com o Plano de Organização da 4ª Cia E Cmb Mec.

c. COMANDO – Nomeação - O Ministro do Exército resolve nomear, por necessidade do serviço, Comandante da 4ª Cia E Cmb Mec, JARDIM–MS, o Cap Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA (Port Min nº 372, de 18 Abr 86, publicada no DO de 22 Abr 86).

“Maj Eng ÉLCIO DE BARROS GALÍCIA, Bol Int 012, de 17 Jan 2001

Recebimento da Denominação Histórica "Companhia Tenente Coronel Juvêncio" e do
Estandarte Histórico, assinado pelo Comandante do Exército em Port nº 166 - Cmt Ex, de 05 Abr 2000”

g) Denominação Histórica e Estandarte Histórico à 4ª Cia E Cmb Mec, “Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”

“Forma retangular, tipo bandeira universal, franjado de ouro. Campo de azul-turquesa, cor da Arma de Engenharia. Em abismo, um escudo peninsular português, mantelado em ponta e filetado de ouro: 

Primeiro campo, de verde-claro, carregado com uma réplica, de branco e preto, do monumento erguido no “Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna”, na cidade de Jardim-MS, onde se sedia a 4ª Cia Eng Cmb Mec; 

Segundo campo, de branco, ostentando, em suas cores, “o castelo lendário da Arma azul-turquesa”;

Terceiro campo, de azul-celeste, contendo uma elevação, de marrom, na caracterização do Morro Margarida, importante acidente geográfico da região percorrida pelas tropas do Exército Brasileiro, por ocasião da epopeia da “Retirada da Laguna”, no ano de 1867, tendo, sotopostas, cinco ondas, de prata e azul-ultramar, representativas do rio Miranda, que banha o município de Jardim, onde, às suas margens, foi sepultado o heroico Chefe da Comissão de Engenheiros daquelas tropas, Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes. 

Envolvendo todo o conjunto, a denominação histórica “Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”, em arco e de ouro. 


Laço militar nas cores nacionais, tendo inscrito, em caracteres de ouro, a designação militar da OM”.





h) Translados dos Restos Mortais

Em 1940 os Restos mortais do TC. Juvencio foi transladado do túmulo do Cemitério dos Heróis, Município de Jardim- MS. para o Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados, Rio de Janeiro.

Nomes dos Homenageados através dos Medalhões dentro da Cripta

Dentro da cripta, há dez medalhões de bronze, que lá estão para relembrar, com esfinges, personagens de proa da épica jornada:

Tenente-Coronel Juvêncio Cabral de Menezes, chefe da comissão de Engenheiros. (...)


Praça General Tibúrcio  - Praia Vermelha – Rio de Janeiro
Monumento aos Heróis da Laguna e Dourados 


_______________
Notas de Referências:


4ª Cia de E. Cmb Mec – de Jardim MS.

Museu da CER/3 – documento disponibilizado com dados até 2004.
A História da cidade de Jardim, nasce com a História do Quartel.
[2] (Texto elaborado por Edimilson Lima de Souza (2004) – Sgt. da 4ª Cia. E. Cmb. Mec)
[3] Texto: Paulo Abilio. http://www.jardimnoticias.com.br/ 2014 
[4] Fonte: arqivos da 4ª Cia. Eng.Cmb. Mec. 2004.
http://www.suaaltezaogato.com.br/arq/Gavetao/Casa_Memoria_TC_Juvencio.pdf
Casa da Memória TC Juvencio. Dados até 2004. Então Sgt. Edmilson Lima de Souza.
[5] Na Unidade VII – transcrevemos um resumo do processo dos translados dos restos mortais do Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes do Monumento Histórico do Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna, Município de Jardim, Mato Grosso do Sul, para o “Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados”, no Rio de Janeiro, 1940. http://www.suaaltezaogato.com.br/arq/Gavetao/Casa_Memoria_TC_Juvencio.pdf

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