Vapor
Marquês de Olinda
I n t r o d u ç ã o
Ao tratarmos do primeiro Ato de
Hostilidade oficial entre Paraguai e Brasil é tratado o episódio do
Aprisionamento do Navio Brasileiro Marques de Olinda, tripulação e o coronel
Frederico de Campos que assumiria a Presidência da Província de Mato Grosso.
As fontes bibliográficas são
escassas e apresentam alguns pontos de divergências quanto as informações e a
data do ato. Isto tanto para as mídias escritas, quanto para os documentários
em vídeos.
Para fins Didáticos adoto a
data de 12 de Novembro de 1864.
Para o leitor, estudioso,
pesquisador, historiador fica em aberto a análise destes fatos.
Como os fatos são tratados
fragmentados ou dentro de um contexto geral obtei em disponibilizar os diversos
fragmentos onde o leitor pode
complementar assistindo os vídeos documentários.
H i s t ó r i c o
Imagem[1]
Enfoque 1
“El[2]
buque de vapor brasilero Marquês de
Olinda llevaba su nombre en homenaje a Pedro de Araújo Lima, Ministro, Regente
y Presidente del Consejo Imperial. No era un buque de la Armada Brasilera, sino
un mercante destinado a la carrera del río Paraná y Paraguay.
Se trataba de un
vapor de casco de madera impulsado por ruedas laterales. De escaso calado, lo
que lo hacía apto para la navegación fluvial, tenía un desplazamiento de 180
toneladas y poseía un motor de 80 HP.
Con las compañías
Bernal y Cárrega primero, y G.Matti&Cía después, entre 1860 y 1862 hizo la carrera
entre la ciudad de Buenos Aires y Corumbá al mando de José Berisso, con escalas
en San Nicolás de los Arroyos, Rosario, Paraná, Corrientes y Asunción del
Paraguay. Ya en el río de la Plata, alcanzaba también Montevideo para el
traslado exclusivo de pasajeros. En 1863 al mando de Hipólito Betancour
extendió su servicio hasta la ciudad de Cuiabá, distante unos 660 Km de
Corumbá, un trayecto total de alrededor de 3.000 Km.
Fue capturado por
el gobierno paraguayo el 12 de noviembre de 1864 cuando subía el Río Paraguay
llevando a bordo al coronel Frederico Carneiro de Campos, presidente de la
Provincia de Mato Grosso. Este hecho fue considerado el hecho desencadenante de
la Guerra del Paraguay: la captura del navío, seguido del ataque al Fuerte de
Coimbra y la invasión del territorio de Mato Grosso en enero de 1865 provocó la
declaración de guerra del Imperio del Brasil al Paraguay.
Los paraguayos armaron el buque
en guerra en los arsenales de Asunción del Paraguay montando 8 cañones”.
Enfoque 2
“O Vapor[3] Marquês de Olinda, ostentava esse nome em homenagem a
Pedro de Araújo Lima, que tinha esse titulo e era também Ministro, Regente e
Presidente do Conselho do Império. O Marquês de Olinda, nunca pertenceu a
Marinha do Brasil, mas teve papel de destaque em nossa história por ter sido
capturado pelo governo paraguaio em 12 de novembro de 1864, quando subia o Rio
Paraguai, levando a bordo o Coronel Frederico Carneiro de Campos, presidente da
Província de Mato Grosso. Esse fato foi considerado, após um longo período de
crise com esse pais vizinho, o marco inicial da Guerra do Paraguai ou da
Tríplice Aliança. O captura desse navio, seguido do ataque ao Forte de Coimbra
e da invasão armada do território do Mato Grosso em janeiro de 1865, foi a
causa imediata da declaração de guerra do Brasil ao Paraguai.
1865
Foi armado em guerra pelo Paraguai”.
Em 11 de junho, tomou parte na Batalha Naval do
Riachuelo, integrando a força naval paraguaia, sendo abalroado e metido a pique
pela Fragata Amazonas”.
Enfoque 3
“O Marquês[4] de
Olinda estava para começar sua viagem regular para Mato Grosso, Souto ficou
sabendo que o vapor de guerra brasileiro Amazonas iria acompanhá-lo
e que transportaria grande quantidade de armas e uma valiosa carga, além de uma
grande soma de dinheiro. O agente uruguaio estava bem informado e sabia que um
importante engenheiro militar e o novo Governador da província de Mato Grosso
subiriam nesses navios. Souto escreveu para o Presidente López, dando total
conhecimento de tudo que tinha sabido e o aconselhou a se apoderar dos navios.
Esta correspondência, na qual a captura era aconselhada, foi enviada para López
através do próprio Marquês de Olinda. O plano de enviar o Amazonas foi por alguma
razão abandonada e o Marquês de Olinda iniciou sozinho a viagem e tudo ocorreu
como de costume até que o navio deixou Assunção, no dia 11 de novembro (1864)”.
Enfoque 4
A
Canhoneira Paraguaia Tacuari apreende o navio brasileiro Marquês de Olinda
“A Canhoneira Paraguaia Tacuari[5] tinha um deslocamento de 488 toneladas e dois motores de 180 hp que lhe dava uma velocidade de 16 nós. Whitworth tinha seis canhões das quais duas foram de 60, duas 32 e duas 8-mm. O navio liderou parte das forças paraguaias durante a Batalha de Riachuelo. Sobreviveu mas foi afundada por navios brasileiros no encontro do rio Guaycurú com Paraguai em 1865.
No dia 12 de novembro de 1864, o vapor paraguaio Tacuari uma canhoneira
Paraguaia, construída na Inglaterra em 1854 no estaleiro "Joh e Alfred
Blyth", e adquirida pelo governo de Carlos A Lopez em 1854, comandada pelo
Capitão George F. Inglês Morice, também autor do plano para a organização
básica da Marinha de Guerra Paraguaia, apreende o navio brasileiro Marquês de Olinda, que atravessava o território
paraguaio rumo a Mato Grosso. No dia 13 de dezembro, o Paraguai declarava
guerra ao Brasil. Três meses mais tarde, em 18 de março de 1865, declarava
guerra à Argentina. O Uruguai solidarizou-se com o Brasil e a Argentina”.
Enfoque 5
“Em[6]
1864 foi indicado Presidente da Província do Mato Grosso. A fim de tomar posse do cargo,
embarcou no navio mercante imperial Marquês de Olinda seguindo o caminho normal
daquela época até Mato Grosso, que consistia em seguir para o sul do Brasil até
o Uruguai, entrar no estuário do Rio da Prata, e subir o rio Paraná passando
pelo Paraguai. Ao passar por Assunção foi recebido solenemente pelo presidente
do Paraguai, Francisco Solano López. Entretanto, depois de alguns dias, em 12
de novembro de 1864, quando estava no rio Paraguai, foi aprisionado por
soldados paraguaios juntamente com toda tripulação e passageiros do navio
Marquês de Olinda
Prisioneiros de Guerra na Campanha do Paraguai
(1864-1870)”.
Enfoque 6
Frederico
Carneiro de Campos
Nascimento 1800
- Bahia
Morte 3
de novembro de 1867 (67 anos)
Fortaleza de Humaitá, Paraguai
Nenhum comentário:
Postar um comentário