GUERRA DO PARAGUAI
CAMPANHA DE MATO GROSSO - "A RETIRADA DA LAGUNA"
ABORDAGENS:
FILME MUDO
TÍTULO: ALMA DO BRASIL
REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ÚNICO FILME PRODUZIDO ATÉ OS DIAS DE HOJE
ALMA DO BRASIL
Outras remetências de título: RETIRADA DA LAGUNACategorias Longa-metragem / Silencioso Material original 35mm, BP, 52min34seg, 1.442m, 16q, Vitaphone Data e local de produção Ano: 1932 País: BR Cidade: Campo Grande Estado: MS Certificados Censurado entre 01 e 15.06.1932Data e local de lançamento Exibição especial: 1932.07.19 Local exibição especial: Rio de Janeiro Sala(s): Broadway Circuito exibidor Exibido no Rio de Janeiro a 06.08.1932, no Eldorado.Sinopse A paisagem de Mato Grosso é palco para a reconstituição do episódio conhecido como Retirada de Laguna. São lagos, quedas d'água, espécies de animais e a vegetação típica do Pantanal que contrastam com exercícios realizados na cidade por militares. Manobras de oficiais dão início à visita ao túmulo do Cel. Carlos de Morais Camisão. Caminhões oficiais atravessam caminhos de difícil acesso. Os oficiais chegam até o cemitério, onde estão enterradas pessoas envolvidas no episódio, chegam até um monumento para prestar sua homenagem, um túmulo onde está inscrito o ano de 1867. Durante a visita abre-se espaço para a reconstrução dos fatos ocorridos naquele ano, quando o Guia Lopes indicava os caminhos para os retirantes, levando-os para Nioac, lugar que é uma promessa de descanso. Na caminhada, muitos estão doentes e se "arrastam" fugindo. Um deles, um senhor branco, cai de cansaço e pede ajuda para um homem negro, que promete não abandoná-lo. Em rumo incerto os retirantes continuam a caminhada, quando o exército paraguaio coloca fogo na mata cercando os retirantes em uma vila. Mulheres que lá descansam correm do fogo. Uma criança é deixada dentro de uma casa, e sua mãe do lado de fora não consegue voltar impedida pela multidão que foge. Todas as casas são de palha e o fogo as consome rapidamente. Desesperada, a mãe tenta voltar. O comandante se vê no compromisso de buscar a criança e entra na casa salvando-a. A mãe a recebe chorando e agradece ao comandante. No dia 26 de maio de 1867, a coluna de retirantes está em Cambarecê próximo ao Rio Miranda. Cel. Camisão avisa ao comandante que os coléricos seriam abandonados para que os demais pudessem sobreviver. Uma faixa é deixada com os dizeres Compaixão aos Coléricos. Os soldados paraguaios matam todos os doentes que já agonizavam. A morte dos retirantes vai acontecendo um a um, causada pela fome e pela cólera. Cel. Camisão também contrai a doença e morre. No túmulo do coronel, os oficiais que prestam homenagem retornam à cidade e ao quartel. Neste, o evento continua com oficiais cantando junto a orquestra militar.Gênero DramaTermos descritores HistóriaDescritores secundários Guerra do Paraguai; Exército; PY; Batalhão de Cavalaria - Força Pública, 2; DesfileTermos geográficos MSProdução Companhia(s) produtora(s): FAM Filmes S.A. Produção: Luxardo, Líbero; Wulfes, Alexandre Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Ideal Filmes Argumento/roteiro Roteiro: Luxardo, Líbero Direção Direção: Luxardo, Líbero Assistência de direção: Pereira, Waldir dos Santos Fotografia Operador: Wulfes, Alexandre Montagem Montagem: Luxardo, Líbero Música Música: Jorge, Bichara Locação: Nioaque - MS; Jardim - localidade; Bela Vista - localidade; Campo Grande - MS Identidades/elenco: Luxardo, Líbero (Coronel Camisão) Ribas, Antonio (Capitão Lago) Souza, Octaviano (Dr. Gesteira) Xavier, Francisco (Guia Lopes) Milton, João (Ordenança Salvador) Souza, Daniel de (Oficial) Adolfo, Egon (Médico) Ferreira, Conceição (Mulher) Almeida, Sátiro de Candido, Antonio (Mascote) Amaral, Amadeu (Cabo Amaral) Oliveira, B. (Compadre) |
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